quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Gestão como Doença Social


O efeito psíquico do trabalho em nossas vidas; como somos dependentes de uma identidade que nos associa a uma organização; a grande concorrência para conseguir espaço no mercado de trabalho; a influência cultural pelo consumismo; e o capitalismo no sentido de quantificar (contabilizar) tudo dentro de uma organização, nos faz pensar na sociedade do conhecimento global trazendo exemplos do mundo arcaico para o mundo moderno e que nos levou a refletir de como o conhecimento poder ser moldado com o passar dos tempos. Assim, é possível traçar novos horizontes usando da experiência adquirida.
 
A utilização da gestão como dispositivo para a organização ter um planejamento e saber executar suas ações; a obsessão pela rentabilidade financeira em que as organizações estão cegamente em alcançar e para isso exige-se mais do recurso humano que é praticamente obrigado a se qualificar, muitas vezes, não para conseguir aumento salarial, mas sim para se manter no cargo e evitar a perda de posto dentro da empresa.
O poder da gestão e do gestor que em muitos casos tem que usar o seu poder e ser imparcial em suas decisões e passar por cima de sentimentalismos ou de amizades. Daí nasce a teoria gerencialista que convence os outros do seu poder e torna a gestão algo mais respeitado dentro das organizações.
A ditadura do tempo real que torna a máquina empresarial refém de respostas rápidas, exemplo, respostas requisitadas via correio eletrônico, fórum, bate-papos e etc. isso faz com que o ritmo de trabalho nas organizações vá além do normal fazendo com que algum funcionário mesmo estando fora do seu expediente, faça serviço pela empresa. O uso da tecnologia possibilitou a flexibilização para o trabalho dando possibilidades das organizações estarem conectadas por 24 horas e explorar mais dos recursos humanos e facilitar os meios para alcançar a desejada rentabilidade financeira.

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